Quando
falamos de Canoinhas, logo associamos sua paisagem de araucárias ao bom
chimarrão, à receptividade faceira na alegria das gentes, aos causos do
Contestado, à cerveja do Loeffler e às conversas nas varandas, nos fins de
tarde. Também não nos esquecemos do bucolismo dos rios Negro e Iguaçu, do
jeitão paranista de ser catarinense. Quando
dizemos Canoinhas, falamos do orgulho dos diferentes traços étnicos permeando
ruas e lavouras, numa saudável difusão cultural.
Canoinhas nasceu ao longo do Caminho
das Tropas, nas terras dantes contestadas. Como era no princípio, a erva-mate
atraiu os paulistas do Paraná, povoando as terras dadivosas de pinhão. A luta
da erva produziu dinheiro, ocupando espaços, plantando povoados, vilas e
cidades. Então das terras do além-mar chegaram germânicos, eslavos e libaneses,
todos afoitos para produzir manufaturas, lavrar a terra, mascatear riquezas
nunca vistas.
Do mate à madeira foi um pulo e Canoinhas
ficou marcado como a terra do extrativismo, moldando-se a vida em torno dos
engenhos, das serrarias, da política dos barões do mate, das imbuias, dos
pinheirais, da miscelânea étnica onde pierógi
come-se com chucrute e tabule, churrasco e cuque são regados com cachaça de serra-abaixo ou chimarrão crioulo; gasosa da boa de framboesa ou gengibirra!Somos frutos de um passado que pede um futuro diferente. Que guardemos o orgulho paranista das nossas origens, embora nossa bandeira diga Catharinensis semper! Que a erva-mate permaneça símbolo, que as lutas do Contestado sejam referência da faina diária em busca da felicidade. Canoinhas que aprendi a viver e gostar é lugar para merecido abraço diário, quando espiritualmente abraçamos pessoas pela grande razão de viver numa parcela geográfica tão privilegiada, onde o verão é ameno e as geadas do inverno deixam brancas as veredas rurais como nossas mulheres em dia de casamento!
*Fernando Tokarski, historiador, é do Instituto Histórico
e Geográfico de Santa Catarina e da Academia de Letras Vale do Iguaçu (União da
Vitória – PR).
Foto de Fernanda Severgnini Graf. |
Saiba mais:
● População: 52.937 habitantes.
● Localização: Norte, a 193 km de Joinville.
● Área: 1144.84 quilômetros quadrados.
● Emancipação: 12/09/1911
● Características: de origem de várias etnias, incluindo polonesa, ucraniana e germânica, cidade é destaque na extração de madeira
● Atrativos: turismo rural e ecológico
● Particularidades: outra atração é a Cervejaria Canoinhense, da família Loeffler, uma das mais antigas do Brasil, fundada em 1908, e que já foi tema do documentário
Cerveja Falada
● Curiosidades: foi o centro da Guerra do Contestado
● Pontos turísticos: Distrito de Marcílio Dias e Museu Orly Machado
"Este povo fantástico constrói uma cidade incrível que mantém a simplicidade".
Beto Faria
Prefeito
● População: 52.937 habitantes.
● Localização: Norte, a 193 km de Joinville.
● Área: 1144.84 quilômetros quadrados.
● Emancipação: 12/09/1911
● Características: de origem de várias etnias, incluindo polonesa, ucraniana e germânica, cidade é destaque na extração de madeira
● Atrativos: turismo rural e ecológico
● Particularidades: outra atração é a Cervejaria Canoinhense, da família Loeffler, uma das mais antigas do Brasil, fundada em 1908, e que já foi tema do documentário
Cerveja Falada
● Curiosidades: foi o centro da Guerra do Contestado
● Pontos turísticos: Distrito de Marcílio Dias e Museu Orly Machado
"Este povo fantástico constrói uma cidade incrível que mantém a simplicidade".
Beto Faria
Prefeito
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