Saudades ela tem do companheiro que partiu em 2011 e foi fazer cerveja lá no céu. Mas faz dessas lembranças um motivo a mais para continuar o trabalho que seu velho companheiro tanto gostava. Nem mesmo a lembrança da tragédia que abalou sua família, quando ainda era uma mocinha. Seus pais e a única irmã Elfi, morreram de tifo na cidade de Bananal, hoje Guaramirin. Foi morar com a avó e hoje, só tem lembranças boa desta, que lhe ensinou tantas coisas lindas e lhe deu tanto carinho.
Dona Guerda adora fotografia. Coleciona vários álbuns, fotografou a neve em volta de sua casa e da cervejaria, comprou outras tantas deste momento histórico da nossa cidade. Na cervejaria, na parede, vê-se vários quadros com fotos antigas e algumas recentes. Não se faz de rogada quando alguém lhe pede para fotografá-la, só se preocupa pra não publicarem fotos dela com os olhos fechados.
A seguir fotos antigas e recentes mostrando a cervejaria e dona Guerda.
Pai de dona Guerda com a gaita, mãe atrás, irmã Elfi com as flores (com 13 anos), Guerda a primeira em pé atrás, da direita para a esquerda, com 14 anos, sentada avó, mãe do pai. Guaramirin, 1938. |
Eudega Koehler, Irene, Vali, Margarida. Com a arma Carlos Koelher, no meio seu Loeffer, à esquerda seu Noemberg. Dona Guerda, sentada à direita. |
Entre a casa e a cervejaria. |
Foto Uhlig. |
Foto editada por Moisés Gonçalves. |
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