terça-feira, 31 de julho de 2018

Casamento no Castelinho dos Krüger

      O Castelinho dos Krüger que ficava  no local onde hoje está a UnC. 
Estas fotos mostram um casamento no castelinho.
Casamento do Victor Krüger e Laura (familiares de Jaime Seleme)
Escrita atrás da foto: 1º coral (amigos da noiva). Luiza B. Krüger (bisa), Irene, ... (mulher do Pires), Ruth Prolhman colodel, Carlos Nunes Pires, ...?, Vô João (tio w), Vó Lurdes, ?, Dona Minha, Osvaldo irmão da vó Lurdes, Casal, tia Dalila, parentes da noiva, tio Ibelmar. Ano: 1943 aproximadamente.
 
 
Foto cedida por Jaime Seleme.
 
Foto cedida por Regina Celi Schramm Seleme
 

domingo, 29 de julho de 2018

Bom domingo!

"OTIMISMO é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro...
ESPERANÇA é quando, sendo inverno do lado de fora, a despeito dele brilha o Sol de verão no lado de dentro." Rubem Alves


 

sexta-feira, 27 de julho de 2018

A lua cheia

  Eclipse lunar com lua de sangue. O Brasil pode ver o mais longo eclipse lunar total deste século 21.









Semana Missionária

   Celebração da semana missionária, dos leigos e leigas que trabalham na educação e comunicação. Igreja Matriz Cristo Rei. 25-7-2018
 




 
 

 

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Casa de José Pavão

      Imagens  históricas, da casa que pertenceu a José Pavão, pelos idos de 1920. José era casado com Margarida Stephanes Pavão. Tiveram só uma filha que se chamava Firmina Amélia mais conhecida como ( Chiróca), mãe da Sueli. Hoje a casa pertence a Elfriede Schellenberger Isphair . São fotos do acervo de Sueli Wendt Seleme que, gentilmente, me cedeu pra poder compartilhar com os canoinhenses e demais pessoas que adoram fotos antigas.
Segundo o historiador Fernando Tokarski:
"Esta casa pertenceu a José Pavão, comerciante e político de Canoinhas nos primeiros tempos da cidade. Em 1927 ela foi adquirida por meu avô Alberto Tokarski, quando ele se instalou em Canoinhas. Claro que o terreno em redor era bem grande e se criava até vacas de leite. Grandes festas como de casamentos e até a da ordenação do meu tio frei Ciríaco Tokarski aconteceram nessa casa, vendida após a morte de meu avô."


Quintal da casa.

Algumas das crianças: Helmy( Mimi), Maria de Lourdes,o menor cabelo claro,
Jonas e atrás dele Bernardo José.

 
A casa atualmente.
 

Mais um pouco de nosso Colégio

 
Passei pela vida a estudar em vários colégios antes de entrar na Universidade, mas o que gravado ficou mesmo, e bem fundo, no recôndito da memória, foram os dias passados no internato do Instituto de Educação “Sagrado Coração de Jesus”, de Canoinhas, nome longo e pomposo e que para nós continua sendo sempre “O Colégio”, o nosso Colégio, o Colégio de minha infância, infância onde entrei menina e adolescente ainda saí.

Por mais que eu fale, conte, narre, descreva a rotina de nosso dia-a-dia, entremeada com as nossas múltiplas anti-rotinas, jamais tudo será escrito. Porque cada uma de nós, as alunas internas que por lá passaram, teria as suas histórias para contar, cada qual com a vista do seu próprio ponto, com o olhar do seu próprio ângulo.

Os dias corriam céleres dentre tantas coisas a se fazer. De manhã, as aulas. Após o almoço, um curto recreio apenas para apaziguar a mente. Recreio passado ali dentro mesmo nos varandões de nossa casa onde se podia jogar peteca, as nossas fabulosas petecas feitas de palha de milho e penas de galinha. Que eram as longas penas das asas e as longas penas do rabo dos galos.

O jardim era O Jardim. Um Jardim de sonhos, um jardim a que Irmã Maristela dedicava suas horas de lazer. Jardim encantado que começava a se estender desde o chão com as graciosas miosótis e as “mimosas violetas escondidas entre a folhagem de ramagem tão gentil”. Um pouco acima floriam gérberas, margaridas, copos-de-leite, lírios. Depois os ramos espinhentos ostentando as mais belas e coloridas rosas. Mais alto, em arbustos outros, camélias e jasmins encantando a visão e o olfato com seus maravilhosos aromas. Flores que depois iriam para os vasos deixando a nossa capela e as nossas salas de aula sempre coloridas e aconchegantes.

Os canteiros eram margeados por fileiras compridas de vermelhos tijolos colocados

um por um, em forma diagonal. E, assim, vermelhos e enfileirados marcavam o limite entre as flores e a verde relva dos caminhos.


Era um jardim poético, o Jardim de Irmã Maristela, que depois de meu tempo Madre foi também. Foi nossa professora de Língua Portuguesa e entendia e muito tanto de gramática como de literatura e nos brindava sempre com a leitura dos nossos grandes clássicos. E ainda era uma das preceptoras das internas. Junto com Irmã Nízia, em meu primeiro ano no Sagrado Colégio. E depois com Irmã Felícitas.


Desse recreio, passado nos jardins ou nos varandões, e em todos os demais recreios, sempre havia um sino a nos chamar, avisando que chegada era a hora de, solenemente, nos instalarmos em nossa sala de estudos para colocarmos as nossas lições em dia.

E nunca era pouca coisa. Estudar os pontos de geografia, de história, de religião. Era lição de casa de português, de aritmética. Em nosso primário curso não se

falava ainda em Matemática. No curso Fundamental, que viria depois, estudava-se, separadamente, Aritmética, Álgebra e Geometria. E havia ainda um texto de nosso livro de leitura que deveria ser bem estudado para, no dia seguinte, ser lido em sala de aula, sem gaguejar ou sem as consagradas pausas onde uma vírgula, onde havia um ponto.

Esta sala de estudos era especial. Uma grande sala onde coubessem todas as internas. Carteiras enfileiradas sem corredor no meio. Havia duas portas, uma dupla, lateral, que dava para o varandão e uma menor, simples, nos fundos, que dava para as escadarias.  E em uma das paredes, oposta aos janelões, uma grande prateleira que começava quase ao rés do chão e tinha uma altura especificamente adequada à altura das alunas da chamada “ala das grandes”.  Sua largura se estendia entre as portas.

E cada interna tinha um lugar para colocar os seus pertences. Um lugar previamente demarcado com seu nome. Ali se colocavam os trabalhos manuais, como bordados, tricôs, crochês com os respectivos fios e as respectivas agulhas e o que mais as carteiras não comportassem.
Bem no alto, acima da grande prateleira, uma enorme faixa, artisticamente bordada com imperiosa ordem escrita:

“Um lugar para coisa e cada coisa no seu lugar”.

E se assim não fosse, a arrumação só poderia ser realizada no decorrer de algum dos recreios...
Esta era a nossa sala de estudos, o nosso aconchego, um lugar com direito a divagações. O nosso canto silencioso de todas as tardes, de um pedacinho do tempo de antes do dormir, em todas as noites, e de algumas horas em todas as manhãs de domingo e de dias santos.

Nesta sala de estudos escrevemos as nossas adolescentes e líricas histórias. Nela rabisquei, em toscos versos, as primeiras dores da alma. Programamos os dias que estariam a nossa espera.  Firmamos amizades. Choramos as mágoas conjuntas. Fizemos os nossos deveres. Escrevemos as intermináveis páginas repetindo a mesma frase do que não mais deveria ser feito ou do que deveria, por obrigação, se fazer. Ali escrevemos imaginários convites de casamento com o nome de colegas e seus namorados. Ali muitos rabiscos meus, em forma de redações, foram escritos em troca de flores bordadas em uma grande toalha de banquete. Se assim não fosse ela jamais ficaria pronta.

Pontualmente uma campainha nos chamava para o recreio e mais pontualmente ainda nos conduzia de volta às salas. Ou de estudo o de aula. A mesma campainha que nos acordava. A mesma campainha que regia o nosso tempo.

E esta campainha era soada sempre pelas hábeis mãos de Irmã Amanda, uma freira que tinha olhos de lince. Os ponteiros de seu relógio estavam sempre sendo conferidos pelos ponteiros do relógio da Igreja Matriz. Que distava algumas dezenas de metros, em linha reta, do colégio.

Na sala de pintura havia um rádio em que algumas Irmãs ouviam os noticiários. E no qual a nossa Irmã Amanda conferia, também, o seu relógio pela Rádio Relógio Federal, uma rádio que, de segundo a segundo nos dava a hora certa.

Mas Irmã Amanda, como já escrevi em algumas páginas anteriores, arrumava o altar da capela e a sacristia e ajudava o padre em seus ritos litúrgicos.

Mas, para mim, o mais importante nela era a sua função de mestra. Quando cursei o segundo ano do ensino fundamental, que depois seria equivalente ao ginásio, era ela a professora de todas as matérias, com exceção da língua inglesa que era ministrada por Irmã Felícitas.
Descrevia, com entusiasmo, a história do mundo. Era impressionante o seu conhecimento sobre tudo, enfim.
Mas o que mais marcou sua presença entre nós foi seu gênio humorístico. Tinha sempre algo jocoso para dizer. Famoso era o seu refrão:
“Estas meninas me deixam de cabelos azuis”.
Porque deixar de cabelos brancos seria para o comum dos mortais. E Irmã Amanda não era uma pessoa comum.
Ela dizia não ouvir bem e que Deus a compensara com uma visão especial. O que seria de nós se ela ouvisse bem...
O que muito me impressionava era o porte altivo e nobre de uma outra freira que não participava de nosso convívio nas salas de estudo ou de arte. Mas era de suas mãos que provinha a maior parte de nossas refeições. Irmã Cristiana era uma pessoa de porte muito alto e, solenemente carregava seus fardos de feno para tratar das vacas. Ou levava as ferramentas com que cuidava da horta. Era uma figura que me impressionava. Não combinava, a meu ver, aquele ar de nobreza que de suas faces emanava com o serviço que desempenhava.

Nas vezes em que arriscávamos sair para o pomar ela sempre, com um sorriso, nos entregava algum dourado pêssego ou alguma fresca maçã.

Um dia ficamos sabendo que ela era uma condessa da casa real da Áustria. Ou seria da Alemanha? O que importa é que o seu ar majestoso sempre me impressionara. E ela a tudo renunciara por uma vocação. Para ser tão somente uma humilde serva de Cristo dentro dos quintais e estrebarias de um convento do sul do Brasil.

Jamais tudo será dito ou escrito sobre o nosso Colégio. Muitas águas, ou melhor, muitas linhas ainda irão rolar até que eu consiga esgotar, pelo menos, as minhas lembranças.               
Escrito por Adaír Dittrich

Irmã Amanda Gehrer
 
"Eu conhecia mais como Colégio, mas o nome mesmo era "Instituto de Educação Sagrado Coração de Jesus", pois além do curso normal , havia o curso elementar e o curso fundamental. Eu estou na foto, sim. Sou a quarta da fila de baixo, da esquerda para a direita." Adair Dittrich

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Canoinhas 1940


Há 5 anos em Canoinhas

      Imagens registradas na manhã do dia 23 de julho de 2013.






 

Foto da Igreja Matriz Cristo Rei é publicada em livro

    A moradora de Canoinhas, a Assistente Social aposentada Marivone Olsen Jenzura,  teve uma de suas fotos publicada em livro. As imagens foram selecionadas por Helder Palermo e equipe da página Cloude Hunters--Caçadores de Nuvens. A linda imagem é da nossa igreja matriz com flores e céu com nuvens. Que bom que nossa bela Canoinhas está sendo divulgada por esse mundo a fora. Parabéns Marivone por estas e outras lindas imagens que você registra da nossa cidade!
A linda imagem publicada no livro.