...
o sangue da primeira pulsação
sem alarde
aqui, o progresso natural
nada destoa,
se com sol ou com garoa
nada quebra essa cadência
tão amiga
herdada há tempo,
na garra e na ardência
bem antiga... tão antiga!
O rio ali está,
grudado ao leito,
o rio coração desta cidade
de futuro e de saudade.
Ali correu o sangue
da primeira pulsação.
Ali o princípio... o rio.
Acorda, move-se, dorme, vai,
ri, retorna...
Canoinhas meu chão.
Isis Maria Baukat
Um poema deIsis Maria Baukat,
patronesse da cadeira nº 11
da Academia de Letras do Brasil/Canoinhas,
escrito em 1973....
Rio Canoinhas, 2013. Ao fundo a vila de Marcílio Dias. |
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