quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Canoinhas em forma de poesia


... o sangue da primeira pulsação

 Sem grande avanço
sem alarde
aqui, o progresso natural
nada destoa,
se com sol ou com  garoa
nada quebra essa cadência
tão amiga
herdada há tempo,
na garra e na ardência
bem antiga... tão antiga! 

O rio ali está,
grudado ao leito,
o rio coração desta cidade
de futuro e de saudade.

Ali correu o sangue
da primeira pulsação.
Ali o princípio... o rio.
Acorda, move-se, dorme, vai,
ri, retorna...
Canoinhas meu chão. 

Isis Maria Baukat
 
Um poema de
Isis Maria Baukat,
patronesse da cadeira nº 11
da Academia de Letras do Brasil/Canoinhas,
escrito em 1973....

Rio Canoinhas, 2013. Ao fundo a vila de Marcílio Dias.

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