sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Itacir Bortoloso - O escultor do Portal de Três Barras


           Escultor
         Há 12 anos Sr. Itacir Bortoloso mora em Porto União. Aos 64 anos não esconde a paixão pela escultura. Natural de Videira começou o trabalho com a madeira em sua marcenaria, aos 33 anos descobrir que poderia fazer mais do que fabricar moveis para as residências.
          Os primeiros trabalhos vieram quando Sr. Itacir começou a talhar as cadeiras e mesas de madeira, assim deixando com que seus moveis fossem ainda mais bonitos para os clientes. “A primeira peça que eu fiz, foi um vaso de xaxim com a forma de um cão. Minha esposa pediu para eu enfeitar o vaso, foi onde descobri meu dom”, comenta.
Certa vez um cunhado indicou Sr. Bortoloso para fazer um crucifixo de madeira, foi o primeiro desafio que o escultor teve. “Nunca tinha feito algo tão grandioso. O crucifixo ficou com quatro metros de altura, e está em uma capela em Curitiba”, relata. Ele conta que fez uma Nossa Senhora das Graças, de madeira bruta de imbuia para uma empresa, e que essa escultura também foi um desafio.
O trabalho que mais marcou sua carreira de artista foi o presépio de xaxim em tamanho natural que fez para um grupo ecológico. “Foi em 1995, o presépio ficou em tamanho natural, a televisão mostrou no Fantástico e no SBT, foi um grande sucesso”, lembra.
A imagem do Trem reproduzida em madeira que está na entrada de Três Barras, também foi um desafio. Essa foi a maior escultura que o artista já fez. “Levei quatro semanas para terminar. Ela foi feita através de uma foto antiga, onde eu reproduzi na imbuia a imagem”, explica. 

        Sr. Itacir é movido pela paixão que sente a cada obra de arte feita. “Eu faço por paixão, aquilo que está dentro de mim. Eu gosto de fazer e nunca levo pelo lado econômico”, afirma.  Sua esposa Dona Maria incentivou o esposo sempre
a fazer suas obras de arte. O casal tem três filhos mais nenhum vai seguir o lado artístico do pai. “Gosto de fazer as esculturas para enfeitas a minha casa, isso também me deixa muito feliz”, finaliza.
Texto de Pollyana Martins.



 


 


 


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