Há
60 anos, a localidade de Rio dos Pardos, no interior de Canoinhas, foi atingida
por violento vendaval, resultando em 16 mortos e 42 feridos. Além das vítimas
humanas, muitos animais também morreram e várias construções desabaram ou foram
arrastadas pelos ventos.
Por volta das 22 horas de 13 de agosto
de 1959, a povoação de Rio dos Pardos foi atingida pelo vendaval que atingiu
casas, estabelecimentos comerciais, paióis, árvores e animais domésticos. A
destruição foi grande, deixando a paisagem em desolação. Depois dos ventos
intensos, uma forte chuva atingiu a localidade, aumentando a tragédia.
Somente na residência e armazém de João
Reinert, bem no centro do povoado, foram seis vítimas fatais e três pessoas
feridas. Testemunhas contam que peças de tecido e outras mercadorias do armazém
foram encontradas a quilômetros de distância. Árvores frondosas como araucárias
desapareceram do cenário. Veículos foram arrastados.
Na manhã do dia seguinte autoridades
públicas de Canoinhas foram até Rio dos Pardos para socorrer a população. Os
feridos, trazidos ao Hospital Santa Cruz. Até o Vaticano enviou recursos. Na
última terça, ouvimos pessoas que após a tragédia estiveram no lugar. Nas
localidades de Serra das Mortes e de Rio da Areia do Meio entrevistamos Victor
Wielewski, Regina W. Stavas e Basílio Bail. Na cidade de Canoinhas, Pedro
Iendras, ex-morador de Serra das Mortes.
Escrito pelo historiador Fernando Tokarski
Fotos do acervo de Emílio Hauffe que pertenceram ao seu sogro Evaldo Vogt. Digitalizadas pela autora deste blog Fátima Santos |
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