Foi fundada em 1919, no então distrito de lagoa do norte, mais tarde mudado para distrito de Paula Pereira. Foram sócios fundadores: FIORAVANTE COLLODEL e JOÃO BELEM FERNANDES.
Inicialmente a firma era “Fábrica de Telhas COLLODEL & FERNANDES”. No começo era uma modesta olaria, com amassador de barro movido a cavalo e a prensa era manual. Fabricava telhas francesas, isto e, tipo Marsêlhas, e tijolos comuns. No ano de 1944 retirou-se da sociedade o sócio João Belém Fernandes. Foi nesse mesmo ano que foi organizado a firma Cerâmica Santa Terezinha Collodel ltda, firma constituída de capital por quotas de responsabilidade limitada. O nome de Cerâmica Santa Terezinha, foi sugerido relo cidadão Julio de Oliveira Esteves, ex-patrão do sócio Fioravante Collodel, e que era muito devoto de Santa Terezinha, inclusive o mesmo fez a doação da imagem a Fioravante Collodel, que a mantém na cabeceira de seu túmulo, no cemitério municipal.
A empresa aumentou e diversificou sua produção. Passou a produzir telhas francesas tipo marsêlhas, telhas colonial, telhas goivas, tijolos maciços, tijolos 4 furos e 2 furos, além de tijolos especiais para paredes a vista.
Atualmente a empresa foi totalmente adquirida pela família Steilein, retirando-se totalmente da sociedade a família Collodel. A produção foi ampliada e novos mercados consumidores foram conquistados.
A sede da empresa era a moradia da família Collodel, uma casa antiga com vários dormitórios e uma escada de madeira de imbuia que leva até o segundo piso. Na entrada da casa o chão feito de tijolos era muito bem cuidado pela esposa do proprietário, que pedia para seus empregados deixá-los impecáveis. Nas casas em volta da cerâmica moravam alguns dos funcionários mais antigos, até uma mercearia funcionava no local. Cheia de detalhes a casa da cerâmica nos remete ao passado, uma história ainda preservada pelos atuais proprietários da empresa.
Texto de Pollyana Martins
Jornalista Pollyana Martins. |
Escada de madeira no interior da casa. |
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