sábado, 5 de setembro de 2015

As Pinturas de Guerra

…Em um crepúsculo em meio aos pinheiros e a mata fechada, a temperatura caia juntamente com o sol, o meu falecido avô procurava um abrigo, e junto dele três cães de caça o acompanharam (nos tempos em que meu avô era jovem a caça não era proibida). Após um certo tempo, encontrou um velho rancho, sem seu dono, e meu avô exausto precisava descansar, acabou entrando planejando pedir desculpas ao dono quando, fosse de manhã. Pendurou as perdizes em um gancho (perdiz é uma ave de tamanho aproximado de uma galinha), acendeu um fogo num velho fogão para aquecer o ambiente e algumas velas para iluminar melhor, deixou pinhão na chapa do fogão para assar e sentou-se em um banquinho de imbuia para descansar de seu longo dia de caçada. Sentado no banco começou a reparar que o dono da casa era um excelente pintor. E nos seus quadros tinham pessoas retratadas e eram perturbadores. Sentiu-se incomodado, pois apesar dos quadros serem muito bem pintados, eram carregados de emoções negativas. Resolveu ir dormir, levantou-se do banco e estendeu um pelego no assoalho, e para sentir-se mais seguro deixou a espingarda ao lado do pelego e dormiu. “A noite no rancho não foi das melhores…” Teve muitos pesadelos, e a maioria era Envolvendo a guerra do contestado, O que fez com que ele acordasse Ainda mais cansado. Na manhã seguinte despertou com alguns raios de sol e o cheiro de pinhão queimado, espreguiçou-se bem, e abriu os olhos… Percebeu que as paredes da casa eram cheias de buracos (causados por armas), e que na verdade nunca houve nenhum quadro… Eram apenas as janelas.
Aluno: Brayan Henrique da Silveira 3º ano ‘07’ Escola Almirante Barroso Canoinhas - SC
 


 

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